Mensagens do vazio
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Mensagens do vazio
Dahlia olhou para os lados mais uma vez, ter tempo para si mesma era essencial, ter tempo para si mesma era crucial pra vencer a guerra, existiam coisas que só ela poderia fazer, coisas que só ela poderia saber, por isso de tempos em tempos elas se separavam, fragmentavam a informação, e a protegiam, na hora certa tudo estaria junto, na hora certa o todo seria a salvação, mas por hora, eles tinham que se manter a salvo, e manter a informação a salvo, por isso se separavam.
Ela se encostou na arvore para descansar um pouco, mas logo um barulho cortou o silêncio, Dahlia se preparou pra se proteger, mas ao ver o que era que cortava o silencio, ela soube de quem era. Um pássaro de penas vermelhas, um vermelho único que ela sabia que era a cor favorita de sua discípula. O pássaro pousou ao seu lado, e ela conseguia ver a trama pulsando no pássaro, Regina tinha usado energia de mais, de novo. Ao tocar o pássaro, ele se desfez, era um “corpo falso” Regina chamava de homúnculo, sem magia ela no Maximo produzia pequenos insetos, agora produzia pequenos animais. O pássaro se desfez pq essa era a regra, assim que chegasse ao portador ela se desfazia, revelando o pergaminho era isso ou o espelho, e a aprendiz evitava usa-lo em zonas em que poderia ser detectada, ela sempre foi cautelosa.
Ela abriu o pergaminho, em branco e ela não pode deixar de rir, sempre tinha um código que ela deveria decifrar para ler, letras ao contrário, códigos, números, algo que só um dos cinco poderia decifrar, as vezes uma palavra ou algo do tipo, mas desta vez o pergaminho estava em branco, sem dicas, sem indicações, nada, em branco.
Dahlia olhou para o pássaro desfeito e afastou a poeira, procurando pelo truque, a dica, mas não tinha anda além de barro. Ela tentou acionar por algumas palavras mágicas “Ahoy”, “pela resistência”, “ eu fui a faísca vocês serão a chama”, “escola do véu”, tentou aquecer o papel, esfria-lo, colocou uma gota de sangue, alguns fios de cabelo, aproximou os olhos, esfregou a barra da saia, a camisa de couro. Regina tinha tomado tanto cuidado, que nem mesmo ela conseguia ler o pergaminho. Ela o jogou pro lado irritada, “ precisava exagerar tanto Regina?” reclamou olhando para baixo, mais decepcionada com sua falha do que com o excesso da aprendiz .
O pedaço de papel rolou até bater no que tinha sobrado do pássaro, concentrada em ver o que tinha no papel, ela não tinha percebido que a magia não se desfez, a trama ainda pulsava, não era energia demais...Era mais de um feitiço. Ela colocou um punhado de terra que o pássaro virou, o pergaminho emitiu um brilho esverdeado, e quando ela removeu a terra, lá estava a carta.
“Encontramos três spectros ontem a noite, eles não eram generais mas eram bem poderosos, eu e Max demos conta com dificuldade, ele fica feio sem o nariz, fomos mais fundo no vazio, que descobrimos que é um tipo de armadilha, tem algo lá Dahlia, lá no fundo, em algum lugar, algo muito poderoso, mas... não tem um caminho pra chegar, é como se eu estivesse vagando em círculos, o fio me trouxe segura desta vez, não fiquei dias lá dentro até conseguirem rastrear minha energia. Acho que é aquela coisa que Jonas falou e fez a si mesmo esquecer logo depois, mas nos temos que achar o caminho, eu sinto que estou perto mas...não consigo sozinha.
Até a próxima lua, se cuide minha amiga. E lembre de sempre guardas as memórias
Regina, a alquimista”
Ela se encostou na arvore para descansar um pouco, mas logo um barulho cortou o silêncio, Dahlia se preparou pra se proteger, mas ao ver o que era que cortava o silencio, ela soube de quem era. Um pássaro de penas vermelhas, um vermelho único que ela sabia que era a cor favorita de sua discípula. O pássaro pousou ao seu lado, e ela conseguia ver a trama pulsando no pássaro, Regina tinha usado energia de mais, de novo. Ao tocar o pássaro, ele se desfez, era um “corpo falso” Regina chamava de homúnculo, sem magia ela no Maximo produzia pequenos insetos, agora produzia pequenos animais. O pássaro se desfez pq essa era a regra, assim que chegasse ao portador ela se desfazia, revelando o pergaminho era isso ou o espelho, e a aprendiz evitava usa-lo em zonas em que poderia ser detectada, ela sempre foi cautelosa.
Ela abriu o pergaminho, em branco e ela não pode deixar de rir, sempre tinha um código que ela deveria decifrar para ler, letras ao contrário, códigos, números, algo que só um dos cinco poderia decifrar, as vezes uma palavra ou algo do tipo, mas desta vez o pergaminho estava em branco, sem dicas, sem indicações, nada, em branco.
Dahlia olhou para o pássaro desfeito e afastou a poeira, procurando pelo truque, a dica, mas não tinha anda além de barro. Ela tentou acionar por algumas palavras mágicas “Ahoy”, “pela resistência”, “ eu fui a faísca vocês serão a chama”, “escola do véu”, tentou aquecer o papel, esfria-lo, colocou uma gota de sangue, alguns fios de cabelo, aproximou os olhos, esfregou a barra da saia, a camisa de couro. Regina tinha tomado tanto cuidado, que nem mesmo ela conseguia ler o pergaminho. Ela o jogou pro lado irritada, “ precisava exagerar tanto Regina?” reclamou olhando para baixo, mais decepcionada com sua falha do que com o excesso da aprendiz .
O pedaço de papel rolou até bater no que tinha sobrado do pássaro, concentrada em ver o que tinha no papel, ela não tinha percebido que a magia não se desfez, a trama ainda pulsava, não era energia demais...Era mais de um feitiço. Ela colocou um punhado de terra que o pássaro virou, o pergaminho emitiu um brilho esverdeado, e quando ela removeu a terra, lá estava a carta.
“Encontramos três spectros ontem a noite, eles não eram generais mas eram bem poderosos, eu e Max demos conta com dificuldade, ele fica feio sem o nariz, fomos mais fundo no vazio, que descobrimos que é um tipo de armadilha, tem algo lá Dahlia, lá no fundo, em algum lugar, algo muito poderoso, mas... não tem um caminho pra chegar, é como se eu estivesse vagando em círculos, o fio me trouxe segura desta vez, não fiquei dias lá dentro até conseguirem rastrear minha energia. Acho que é aquela coisa que Jonas falou e fez a si mesmo esquecer logo depois, mas nos temos que achar o caminho, eu sinto que estou perto mas...não consigo sozinha.
Até a próxima lua, se cuide minha amiga. E lembre de sempre guardas as memórias
Regina, a alquimista”
MarinaCavoli- Mensagens : 4
Data de inscrição : 29/08/2017
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