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A Abertura da Fronteira 16-17/04/2016

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A Abertura da Fronteira 16-17/04/2016 Empty A Abertura da Fronteira 16-17/04/2016

Mensagem por Thaís Qui Set 14, 2017 9:06 pm

16-17/04/2016
A Fronteira

Esse lugar é um tanto de esquisito e acabei chegando na conclusão de que não é lugar nenhum.
Entretanto, depois de deixar o Azul Profundo e antes de chegar aqui passei por uma taverna. Ainda não estou muito acostumada a certos hábitos das zonas de terra, mas convivi o suficiente com eles para não pagar boto. Eu acho.
Lá eu conheci algumas pessoas e naquele momento me chamou a atenção Abril, pois assim como as sereias, ela também não tem alma. Ela me explicou sobre a mana, que quando ela morrer voltará pra mana (me pareceu um outro nome para como explicamos para as crianças sobre "virar espuma"). Porém isso não era nenhuma questão para ela, e pareceu contente em acreditar que ela ainda existiria caso tivesse um descendente.
Um guerreiro de tão animado com a taverna quase me fez esquecer que eu tinha uma missão ali e aproveitar tantas pessoas diferente para perguntar e averiguar a quantas ia cada lugar. Um taverneiro canibal. Uma "médica" rosa e outras pessoas. Tinha até uma escultura de pedra que virou gente. Eu já ouvi falar de magos poderosos capazes de transformar pedra em carne e carne em pedra. Me pergunto quem ali presente teria sido capaz de transformá-lo de novo. E porque ele virou pedra em primeiro lugar.
Eu vi quando um homem obcecado por achar uma saída dizia ter encontrado as estrelas. Enquanto isso pelo outro lado uma sacerdotisa atravessou a taverna e saiu. Ela deve ter tido algum tipo de inspiração. Num piscar de olhos aposto que a taverna ficou vazia, éramos um cardume indo parar na Fronteira. O mais curioso desse cardume é que havia um sentimento geral de "estou fora do plano de onde vim". Embora eu saiba que nem toda terra se conecta da maneira que as águas o fazem, para mim ainda é confuso, às vezes quase impossível, discernir quando eu viajo para o mesmo “plano”, porém em lugares diferentes e que se encontram de quando eu viajo para lugares em “planos” distintos. Para eles essa ideia parecia clara. Essa deve ter sido a principal razão para acreditar que estava em lugar nenhum.

Na Fronteira conheci Andril. Na verdade tá mais para: em Andril conheci a Fronteira (viu, lugar nenhum) e aqui começam algumas anotações realmente importantes.

Laços
Com praticamente todos ali presentes criei um vínculo. Alguns na hora, outros de histórias passadas. Vou contar um pouco sobre eles.

Eu conheci Doni no Porto de Flandres. Ele é um mercador e me ajudou a encontrar vários itens interessantes. Um dia o encontrei morrendo e por nossa amizade levei-o até Médici, um lugar em que a arte e o comércio eram tão vivos quanto qualquer pessoa. Lá a alma dele estaria feliz.
Sabe o príncipe encantado da Ariel? Não é que o maldito está aqui? Eu sempre quis estar cara a cara com ele e dizer umas boas verdades, mas na hora a gente trava. Eu nem sei o quanto Windhelm realmente sabia da Ariel, mas é melhor mergulhar mais fundo antes de qualquer coisa.
Safira fez uma troca comigo. Ela queria um espelho, já que eu tinha dois troquei o menor com ela. Vai dar um ótimo colar, tenho certeza. Em troca ganhei um desenho, que agora sei que contém a própria história dela. Ainda não tive tempo de investigar melhor, estou curiosíssima!!
Andril é muito interessado nas minhas viagens e por isso as tem acompanhado. É engraçado que eu não lembre dele por perto. Pode ser provável que na Fronteira ele tenha conseguido se expressar com essa clareza, mas não antes. ( Alguma relação com o não lugar? Não sei…)
As minhas suspeitas em Isís se confirmaram em Zara. Ela própria fez um pacto com a Rainha. Voltarei no assunto mais tarde.
Takahashi foi um feliz encontro em uma situação de perigo. Os seres que moravam nos rios do Novo Mundo conseguem ser mais prepotentes do que o mais orgulhoso do Azul Profundo. Tá, to exagerando mas ainda assim… Pra começar eles se denominam Marinos e não passam de um tipo de Iara mal formada. Eu, exploradora das águas do Azul Profundo não ia ser barrada por um grupo de Iaras, né… Mas fui. Takahashi e Tristan me ajudaram com a questão e ainda me deram mais uma moeda para a minha coleção. Eu aqui na Fronteira descobri um Takahashi diferente ( não sei quantas coisas ele viveu desde então) e a moeda se provou uma aliada para lhe trazer melhores lembranças e acalmar seu coração.
Um fato curioso, mas que eu não costumo espalhar por aí é que nem sempre eu sei exatamente para onde estou indo. Bom, se soubesse não era exploradora, né? Certa vez eu precisei de um guia Terrastreano e foi assim que encontrei o Mapeiro, em um dos meus primeiros ciclos. Fomos até Pindorama, é o lugar da Iara e que eu tenho tentado voltar e não consigo. Quem sabe ele não poderia ajudar de novo?


Linha do Tempo
Durante este ciclo na Fronteira ouvi algumas pessoas falando em diferentes linhas de tempo (especialmente Safira, a história dela se faz urgente!). O conceito de tempo em si ainda me é um pouco estranho. É provável que eles tenham descoberto uma maneira similar as das sereias para viajar e por isso estão confusos. Averiguar.

Vermes e cartas
Existe um lugar para onde as coisas esquecidas vão. Descobri com ajuda da Sacerdotisa que Ariel está lá. Me pergunto porque a todos os momentos, eu nunca a esqueci e sempre estive em busca de me tornar imortal como ela e buscá-la. Preciso saber o que e como aconteceu. Lá as coisas são digeridas por camarões monstruosos e deixam de existir, tornando-se matéria fértil para a Fronteira, que por sua vez é estruturada em cartas. Cada assunto de interesse na fronteira que gere um conflito também pode gerar uma carta, uma ferramenta para se construir algo.
Sei que algumas coisas mudaram a partir desse ponto: 2♠ Doni contou de um mercado estranho, e aparentemente em ruínas; 9♦ A magia me assusta, especialmente sem controle. Se for para usá-la, dará algo em troca e em proporção; 3♥ Aparentemente uma pessoa (nada bem vinda, príncipe maldito) foi trazida para a fronteira. Tem algo sem sentido nisso, outra coisa para investigar; A♥ está com Abril, ela tentou usar de algumas formas, mas não foi bem sucedida. Melhor não desgrudar dela e até protegê-la até que tenhamos os termos que queremos. Eu não quero que pessoas sejam alvos do esquecimento, que virem espuma ou voltem pro mana, o quanto perderíamos!!!
Ainda preciso buscar Ariel, como?

Forte Grey
Sem nem ter um plano para começar a pensar em Ariel, me concentrei em ajudar Zara com seu irmão. Descobriram uma forma de viajarmos até o local que ele possivelmente estaria. Quase que eu e Abril ficamos para trás. A fortificação que chegamos era de um material estranho, capaz de detectar presença mesmo sem ninguém perto para vigiar, uma espécie de alarme. Felizmente esses alarmes emitiam uma luz, tornando fácil a sua localização. Assim fui abrindo caminho enquanto os outros discutiam sabe-se lá o que. Do alto de uma torre observei os padrões daqueles seres com língua estranha. Como eles dominavam quem chegasse perto, como veneravam Uno e como explodiam tudo em volta ao serem derrotados. Com o caminho livre o cardume se aproximou em combate físico quando necessário e por um milagre conseguiram mudar para uma abordagem diplomática. Confesso que fiquei surpresa com a força do guerreiro Galahad e seu escudeiro, com o impulso de Takahashi em manter todos alertas e com a invocação feita por Doni. Imagino que ele não sabia que essa pessoa que veio lutar por ele saiu de algum lugar confortável com sua família para se meter numa guerra que não era sua. (Falar disso com Doni assim que possível).
Procurei pelo irmão de Zara pelo forte em vão, ele estava dominado, escondido, incorporado ou algo do gênero em um dos Grey. Marés sobem, marés descem Carcará tinha descoberto uma maneira de voltarmos para a fronteira.
Em paralelo a tudo isso ainda tínhamos as questões de Isís para resolver.

Zara e Isís
Zara se provou alguém de real confiança. Doni me criou uma expectativa de falar com Isís, mas não disse que ela ficaria presa aqui também. Zara havia feito um pacto com Isís para que ela tivesse meios de recuperar o seu irmão aprisionado. Apesar dos meios que ela precisou eu compartilho seu sentimento. Isís nos deu a tarefa de buscar a esfera da Fronteira e destruí-la com raiva. Isso libertaria Zara de seu pacto e eu, bom, eu tinha que fazer e ponto, era uma ordem direta de Isís. Apesar das minhas opiniões contra esses portais do Azul Profundo e até mesmo questionando as escolhas de Isís (como pude fazer isso? Pelo Kraken…) me doeu vê-la abatida e presa. Contudo, isso também a deixou mais aberta e me confidenciou os seus esforços para resguardar Azul Profundo, a aliança com o Uno e preces a Iemanjá. Isís também conhece um caminho para a imortalidade, como ela fez com Osíris.

A abertura da Fronteira
A tensão dentro do cardume aumenta a cada minuto. Todos estão atrás da esfera que eu e Zara revezamos em esconder ao longo do dia enquanto buscávamos seu irmão e descobríamos um jeito de destruí-la. Cada pessoa quer fazer uma coisa diferente entre quebrar, abrir e guardar a esfera. Chegamos mesmo eu e ela a cogitar guardar com Krhisna, com Safira através do véu, ou em qualquer lugar alternativo.
Porém, no meu íntimo, lá no fundo, no meu azul profundo, eu não queria manter as coisas como estavam. Eu conheci tanto de tantos lugares. Vi pessoas se matando, perdi minha irmã, vi uma sacerdotisa ser destratada pelo próprio guerreiro que a protege, mantive em segredo uma amizade que não tive a chance de dizer tchau… por razão nenhuma, vinda de um preconceito mesquinho e de arrogância, me submetendo a ordens sem saber o porque. Acatando decisões que não participei, mas sofrendo das consequências do mesmo modo. E tendo que morrer para nunca mais existir de novo. Me contentar em virar espuma.
Zara percebeu a minha angústia e juntas nos levantamos contra Isís. O Mapeiro tinha o caminho de que precisávamos e não foi com facilidade, muito menos em concordância, mas enfim…
A Fronteira estava aberta.


INVENTÁRIO
Saídas:
Espelho menor - trocado com Safira
Prisma - sacrificado em ritual
Moeda Tristan - dada para Takahashi
Pérola Pteriidae - trocada com Doni
Novas aquisições
Desenho - trocado com Safira (investigar, urgente!!!)
Papel brilhante rosa - encontrado no chão da fronteira
Cartas com informações difusas - encontradas no chão da fronteira
Carta A♠ comum - recolhida no forte Gray
Ferramenta de desenho - presente Mapeiro
Tampa de garrafa - encontrada na taverna
Pérola Geocontinente - trocada com Doni
Pingente conjurador - trocado com Carcará

Post Scriptum
Os gritos de Isís me doem os ouvidos e o coração. Ela amaldiçoa e promete vingança. Joga nos meus ombros a destruição do Azul Profundo. Eu quebro com o peso de minha própria escolha egoísta. Sirene… talvez eu seja mesmo uma sirene.
Thaís
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