Última Chance - Chamado para a aventura.
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Última Chance - Chamado para a aventura.
Aventureiros, ouçam meu chamado!
Meu nome é Max e eu sou, ou fui, o Guardião do meu povo. A guerra caiu sobre nós, uma guerra cruel e sem sentido orquestrada ao longo de eras por antagônicas entidades imortais. A oposição perpétua entre o caos opressivo das trevas e a ordem ofuscante da luz materializada num conflito devastador alimentado pela carne, pelo sangue e pelos ossos de meus semelhantes. Cada um de nós foi obrigado a escolher um lado e compor os exércitos dos arrogantes representantes dessa eterna disputa, empurrando irmão contra irmão num fratricídio obsceno.
Me opus a essa guerra, juntamente com os mais corajosos rebeldes de meu mundo, mas fomos vencidos. Meus companheiros pereceram um a um, consumidos por uma doença pior que a peste. Primeiro ela levou suas forças e sanidade, mas acabou consumindo seus corpos, suas histórias e até seus nomes. Minha terra foi o último dos tesouros saqueados. As árvores, flores, campos, animais e rios foram soterrados pela caatinga e pelos mortos. O chão onde piso sangra a cada passo e tudo mais foi devorado pelos Vermes…
E eu, faminto, esperei…
Comigo estão os últimos filhos desta terra que um dia foi abençoada, os únicos que levam consigo algo indestrutível… Esperança! Os mais sábios entre nós, conhecedores dos mistérios da magia e do véu, falam que nossa queda coincidiu com o rompimento da espessa película que separava os mundos no Multiverso. Eles teorizam que, em algum ponto no limite entre todas as histórias, o responsável por este feito sinistro ainda interfere na estrutura da realidade, causando as ondas de cadáveres, as sombras que nos assolam todas as noites e os imensos destroços de mundos estranhos que caem do céu sobre o deserto fazendo o banquete dos Vermes.
Nem pão nem vinho saciam essa fome...
Mas nós ainda permanecemos. Enquanto estivermos vivos manteremos acesa a chama sob esta perpétua noite sem lua. Acreditamos que há uma forma de restaurar nosso mundo antes que o inferno o devore por inteiro. Uma Última Chance. E eu, o Guardião, sou defensor dessa causa, mas nada posso fazer sozinho. Precisamos conseguir encontrar uma forma de tocar o não lugar e obrigar o responsável por esta destruição a reverter esta mecânica nefasta!
Mas essa fome? De onde vem? Fome que nunca cessa...
Há essa ânsia que me atormenta, mantém meus instintos primais aflorados e subjuga minha sanidade. Sinto a falta de um gosto que nunca provei, o sabor das histórias escondidas no íntimo das mentes. Quem sou eu, afinal? O Guardião? Ou seria A Fome? Há esse desejo incessante de devorar lembranças vivas, me vejo degustando o prazer de abrir um crânio fresco e sorver dele cada memória contida no cérebro pulsante de um aventureiro....
Quem sou eu? Maximiliam o Guard… Só mais um faminto? Ou O Faminto? O que deseja… sempre mais… Sou Gulaaaaa!!!!!!
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