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Relato Sobre "A Crônica" Ato 1 - Da narrativa de Galahad o Guerreiro. - Por Rodrigo Ferreira Caetano

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Mensagem por Arthur Ter Ago 29, 2017 2:59 pm

Relato Sobre "A Crônica" Ato 1 - Da narrativa de Galahad o Guerreiro.

Sentado a proa do Catarse, o velho guerreiro balançava em sua soberba cadeira, seus olhos enevoados pela idade fitavam o universo entre os mundos. Ali a bordo do estranho navio, ele vivera várias aventuras, felicidades, tragédias e toda uma vida que a maioria dos mortais poderia apenas sonhar. Seus amigos, capitão carcará, Takarashi, a velha garota furão, agora uma mulher de soberba beleza, a garota sátiro, que era outra coisa que ele nunca se lembrava, a princesa das profundezas, o mapeiro e sua bela bussola que a tantas aventuras os haviam levado, o mercador que nunca perdia a oportunidade de lhe trapacear nos dados, a ninja cujo o irmão eles salvaram...

Sim, embora a memória lhe falhasse nos últimos anos, e seus companheiros encarassem o tempo de forma diferente, Galahad o Portador da Espada já era um ancião, seus cabelos já lhe abandonavam, sua força a muito lhe faltava. Mas ele se lembrava, se lembrava do irmão da pequena ninja, se lembrava de como tudo começara. Da estalagem, dos cheiros, dos sons, de cada um que ali se encontrava. Sim, era um dia alegre, ou será que era noite, disso nunca se lembrava. Mas havia música, bebida, mulheres bonitas e homens com boas histórias. Lançados num mundo cheio de possibilidades, ali no princípio havia tanta desconfiança, tantas dúvidas e muita coragem. Aquela fora a primeira aventura, naqueles tempos havia fronteiras, portas e chaves para os mundos. E ainda haviam inimigos a serem combatidos. Naquela aventura encontramos o misterioso Andrew, com suas perguntas sem respostas e suas respostas sem pergunta. Nós lutamos, como lutamos, uns contra os outros, contra inimigos, que aquele tempo ainda não sabia como se chamavam. Encontramos as cartas que nos permitiam moldar o mundo e a fronteira de todos os mundos. E Galahad acima de todos, lutava contra si, contra sua parte que lhe lembrava sua senda ancestral. Naquele tempo mesmo após enfrentar o fim de tudo, devoradores de mundos, extraplanares, o jovem guerreiro era incapaz de enfrentar a própria fronteira. Todas as suas batalhas naquele tempo convergiam para sua batalha interna. Mas ainda havia força em seu corpo, e como havia, ele enfrentara naves de invasores espaciais, trevas e chamas, atravessara a sombra e a ruína em nome de sua coragem e de seus amigos. E no fim a fronteira de todos os mundos se abriu, todas as possibilidades se abriram aos aventureiros. Naquele tempo, quando a luz de seus olhos ainda brilhava, maravilhas contemplou. Apaixonou-se, lutou, descobriu-se, viajou a fronteira das fronteiras.

Mas essas eram outras histórias, outras aventuras, e o velho sente sono, e resolve que é melhor beber e dormir, e sonhar com o passado. Já que seus dias de aventura se findaram com a chegada do único ma que não aprendera a vencer, e velhice...

É isso ai tchurma, comentários são bem vindos, principalmente de quem esteve no jogo.
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Galahad e seu corajoso escudeiro.
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